14/12/2009

QUEM SOMOS NÓS?


Pelo menos 90% da população existente sobre o planeta já pensou alguma vez na vida no tema do texto. Quem somos? De onde viemos? O que estamos fazendo aqui?

Talvez nem todos tenham conseguido encontrar as respostas que lhe satisfizessem, mas elas existem. São jogadas de muitas maneiras diferentes e cada um capta a sua forma. O fato é, somos muito mais do que imaginamos.

A cada época surgem novas suposições sobre tudo o que existe. A Terra é plana, quadrada, redonda, etc. São milhares de novas idéias que podemos acreditar como sendo verdadeiras ou não! Mas se formos levar em consideração tudo que existe de pré-idéias, pré-conceitos e todos os demais preceitos, poderemos perceber que estamos mais presos a paradigmas do que poderíamos imaginar.

Por mais que novos estudos na área da física quântica surjam, ainda existem muitos mistérios buscados pela ciência. Antes de tudo nós somos provenientes da mesma base de criação de qualquer matéria e energia no universo.

Possuímos diversos funcionamentos complexos como os sentimentos, que nos fazem grandes desafios diariamente. Muitos já concluíram que nós somos os criadores da nossa realidade, mesmo daquelas que não gostamos muito, nos colocamos em um ciclo de repetições.

Por que fazemos isso se vivemos no universo de múltiplas possibilidades?

Nós estamos tão condicionados a uma rotina de atividades, tão acostumados que talvez tenhamos comprado a idéia de como deva ser nossas vidas e que não temos controle sobre ela. Será?

Acreditamos que o externo é mais real do que tudo que se encontra dentro de nós?

Bem, a realidade física existe obviamente. A nova visão que os estudos científicos têm tomado mostra que tudo o que acontece dentro de nós é o que cria o exterior. Muitos filósofos do passado tinham o costume de dizer que, se sentiram é porque estão vivos, é real, mas isso não passa apenas de uma experiência, uma percepção do que o individuo acha que é real. Alguns experimentos realizados mostram ao conectar o cérebro humano a scanners e computadores que as mesmas áreas na massa encefálica são ativadas, imaginar ou ver faz a mesma reação.

Neste ponto entra a pergunta, quem enxerga os olhos ou o cérebro? Mas o que o cérebro entende como realidade, se lembranças ou a visão do momento ativa os mesmo neurônios?

A verdade é! Nossa incrível máquina de pensar (o cérebro) não sabe distinguir o que esta acontecendo lá fora com o que ocorre dentro, em outras palavras o “lá fora” não existe em teoria.

Neste momento entra a questão, o que é a realidade e o que somos nós?

No nível subatômico, as partículas que nos formam (assim como tudo) ocupam um espaço insignificante tanto nas moléculas quanto nos átomos, elas são chamadas de partículas fundamentais, o resto se resume a vácuo. O que intriga qualquer cientista é que estas partículas somem a todo o tempo e aparecem novamente, e eles se perguntam para onde elas foram?

As possibilidades são: elas se direcionam para universos alternativos, paralelos, ou brincam na linha do tempo. Para as leis fundamentais da física, não há distinção entre passado e futuro, mas nós acessamos o nosso passado, nos recordamos, mas não conseguimos fazer o mesmo com o futuro, surgindo à questão, se nossas ações de agora mudam o futuro, porque não o passado?

Quanto mais tentamos entender a nossa realidade, mais encontramos perguntas. Uma informação interessante é a maior parte do universo esta vazia! A matéria que conhecemos e entendemos quase não tem substância. Se pensarmos no átomo como uma bola bem solida, estaremos equivocados, porque mesmo os núcleos que os cientistas acreditavam até pouco tempo ser a menor partícula física, puderam observar que ele também aparece e desaparece como os elétrons, ou seja, a coisa mais solida que pode existir ali é um pensamento, uma informação. Resumidamente o que faz tudo que conhecemos são os pensamentos e informações.

No final das contas não chegamos a encostar em nada que tocamos, os elétrons simplesmente criam cargas que repelem os demais elétrons, isso nos dá a impressão do toque. Além desses detalhes os elementos atômicos, luz e formas eletromagnéticas se comportam como partículas e às vezes como ondas, assim como também se expandem em todas as direções e tudo isso varia de acordo com o simples observador. O que era esperado em uma experiência pelos cientistas ocorre e aparentemente o detalhe de “interferir com o pensamento” altera todo o resultado.

O que pensamos ser físico/sólido na verdade existe em superposição, existindo milhares de possibilidades de posição, esta é determinada no momento em que olhamos.

Existem no mundo muitas realidades em potencial e nós a escolhemos.

Há uma coisa que necessária que entendamos, nós temos o hábito de pensar que tudo ao nosso redor esta ali sem a nossa mínima contribuição, isso é absolutamente errado! Tudo, nossas roupas, móveis, casas são movimentos de nossa consciência. Nós escolhemos tais situações para experimentá-las. Quando o próprio mundo subatômico foi descoberto pela ciência, foi constatado que os átomos não eram objetos e sim tendências.

Experimentos já conseguem deixar um mesmo “objeto” em dois lugares ao mesmo tempo, algo físico.

Os cientistas já tentaram encontrar o fator “observador” em nosso cérebro, aquele que faz a experiência alterar o resultado e absolutamente nada foi encontrado, córtex, sub-córtex, nada foi achado. Então o que seria ele?

Este seria a consciência.

Apenas não criamos nossa realidade da forma que queremos por não acreditarmos realmente na possibilidade.

A evolução da ciência nos aponta que a nível sub, somos na apenas uma única formação, estando interconectados. Somos nossas células, que são nossos átomos onde por sua vez é informação, energia.

Mas no final das contas, quem somos nós?

Se avaliarmos certo, nós somos os Criadores das realidades que se apresentam. Nós somos parte do todo que recebe diversos nomes. Somos formados de energia, informação e no final das contas e equações, fazemos parte de uma mesma coisa, qual ainda tentamos entender dentro dos métodos qual nos regramos. Apenas falta percebermos com convicção que podemos criar qualquer coisa, pois somos a possibilidade.

Mas para tentar entender como afinal paramos neste momento e corpo, seguiremos ao próximo texto que lida exatamente com este detalhe.